“A locomotiva com a fornalha apagada parecia um escombro, imenso e triste, inerte para sempre.o silêncio do trem parado, os pardais ciscando os paus de lenha no vagonete e umas pombas cagando na lateral de um vagão davam a impressão de que o trem fazia parte da paisagem e nunca mais sairia dali. ........ Araras ficou quase uma semana sem trem, sem ouvir o último ruído do tempo.Quando o dia ia terminando, às quatro e meia apitava a Nestlé. Às cinco apitava a Torque.Às seis, os sinos do campanário da matriz marcavam a hora da ave-maria. Cinco para as sete saía pelas janelas das casas o som do clarim do prefixo do repórter Esso. Às sete, na abertura da hora do Brasil, os rádios tocavam “O Guarani”, de Carlos Gomes. Às nove e quarenta apitava o trem que vinha de São Paulo. E então Araras se recolhia.” O menino do triângulo , José Carlos Victorello. O Conceito do Centro O objetivo principal do Centro Cultural de Araras é o atendimento ao público jovem, particularmente na faixa de 11 a 18 a